quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Yucca Flat (1970)
Fonte: http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1613&evento=4
Localizada a 65 quilômetros de Las Vegas, Yuca Flat é uma das regiões de testes nucleares do estado americano de Nevada.
No dia 18 de dezembro de 1970, um exercício de detonação de dispositivo de alta potência no subterrâneo da região provocou rachaduras no solo e detritos radioativos escaparam para a atmosfera. Oitenta e seis trabalhadores no local foram expostos a radiação.
Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/os-maiores-acidentes-nucleares-da-historia/
Video de apoio: https://www.youtube.com/watch?v=abtvODL2fn4
Windscale (1957)
Usina de Windscale - Inglaterra
Fonte: https://www.damninteresting.com/the-windscale-disaster/
Usina de Windscale - Inglaterra, 1957. Mas um acidente fruto da negligência com a segurança, dessa vez no Reino Unido. Durante a corrida armamentista nuclear, após a Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra resolveu construir uma bomba atômica o mais rápido possível, na cidade de Windscale. O incidente ocorreu no dia 10 de outubro de 1957, com um incêndio no núcleo do reator britânico, que levou ao vazamento de material radioativo para a atmosfera das regiões vizinhas. Temendo manchar a imagem do seu programa nuclear, o governo inglês tentou esconder o acidente, que teria causado mais de duas centenas de casos de câncer entre as comunidades vizinhas ao incêndio.
domingo, 23 de outubro de 2016
PRODUÇÃO DE ENERGIA NUCLEAR COMO FONTE DE ENERGIA ELÉTRICA
GERAÇÃO DA ENERGIA NUCLEAR
A geração de energia nuclear é feita
a partir de elementos como Urânio, Polônio, Tório, entre outros. Estes
elementos químicos são instáveis devido ao tamanho dos núcleos dos átomos,
mesmo espontaneamente, emitem energia para buscar a estabilidade. Além de
liberar energia, em forma de radiação gama, por exemplo, eles também ejetam
partículas, como nêutrons, elétrons e até mesmo partículas alfa, constituídas
de dois prótons e dois nêutrons, provenientes de seu núcleo atômico.
Atualmente, admite-se que a massa
seja uma forma de energia, ou seja, que podemos transformar massa em energia,
uma explicação plausível pode ser descrita conforme a famosa equação de
Einstein, E=m.c², sendo E= energia, m= massa e c= velocidade da luz no vácuo
(300.000 km/s). Se pegarmos uma determinada quantidade de material,
fissionarmos (quebrarmos os núcleos dos átomos), e ao final consideramos a
massa dos fragmentos gerados, veremos que a massa inicial não corresponde à
massa final, essa diferença de massas foi transformada em energia conforme a
equação apresentada.
A fissão nuclear é o processo onde um
núcleo atômico se quebra ao ser atingido por um nêutron, originando dois
núcleos menores e liberando mais nêutrons que atingem outros núcleos e os
fissionam também, originando uma reação em cadeia. Este processo é iniciado
artificialmente para que haja grande liberação de energia, principalmente em
forma de radiação e muito calor.
Esta energia liberada pode ser usada de várias
formas, uma delas é a geração de energia elétrica.
CONVERSÃO EM ENERGIA ELÉTRICA
O gerador de energia elétrica consiste em um sistema semelhante a um motor elétrico. Um sistema de imãs colocado em movimento em relação a uma bobina de fios condutores. A variação do campo magnético gerado por este movimento constante induz o surgimento de corrente elétrica nos fios condutores.
Desta forma, na maioria dos processos
de geração de energia elétrica, o sistema é o mesmo, a diferença está na fonte
de energia para colocar a turbina em movimento - força do vento (eólica), água
a alta pressão em barragens (hidrelétricas) ou vapor de água a alta pressão
provocada pelo aquecimento da água, seja por meio da queima de combustíveis
(usinas termoelétricas) ou fissão nuclear (usinas nucleares).
O equipamento utilizado para a geração de energia elétrica a partir da
fissão nuclear é constituído de três circuitos. No primeiro, chamado de reator,
ocorrem os fenômenos descritos acima. Nesses processos há uma grande liberação
de energia aquecendo certa quantidade de água ali presente, esta água (a alta
temperatura) passa em dutos por dentro de um segundo circuito de água,
aquecendo-a também sem que ambas entrem em contato. Uma vez aquecida, a água
que está no segundo circuito gera vapor a alta pressão, este vapor é canalizado
e faz girar uma turbina ligada ao gerador de energia elétrica.
Toda a água presente no segundo circuito é resfriado por um terceiro
circuito, para que a pressão do vapor não rompa o sistema, voltando assim à
forma líquida.
No reator, existem também as chamadas barras de
contenção, que minimizam a reação em cadeia e a controlam. Estas barras são
postas no meio da reação em cadeia para que os nêutrons sejam absorvidos por
elas, controlando as fissões. Muitas dessas barras são constituídas de grafite,
cádmio, entre outros elementos.
BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS
Um dos pontos positivos deste método de geração de energia é o fato de
não haver emissão de gases que contribuam para o aquecimento global, não
havendo interferência no clima. Outro aspecto importante é que as usinas
nucleares não necessitam de grandes áreas para funcionar ou de condições
climáticas específicas, diferentes de outras formas de produção de energia como
a hidrelétrica, eólica, solar.
Usina Angra 1
Porém, uma usina nuclear produz lixo radioativo, cujo descarte ainda é
um grande problema. Este lixo consiste em átomos ainda radioativos provenientes
das fissões ocorridas no reator. Em alguns casos ele é apenas armazenado na
própria usina, em outros casos ele é colocado em caixas de chumbo e jogado no
fundo do mar. Uma possibilidade para alguns materiais é ser utilizado novamente
como matéria prima para a geração de energia em processo bem perigosos, vale
ressaltar que muito desse lixo radioativo não pode ser utilizado dessa forma.
Outro aspecto negativo é a instalação de usinas nucleares próximo as
margens de oceanos, para utilização da água do mar no terceiro circuito , ou
seja, como água para resfriamento. Esta utilização traz como consequência o
desequilíbrio do ecossistema ali presente devido a água que é liberada
novamente ao meio. Mesmo não estando contaminada, a água volta com baixa concentração
de oxigênio devido ao aquecimento, que também é um fator relevante nas
alterações locais.
Aqui está um vídeo que fala um pouco mais sobre a produção de energia nuclear:
Att, Allexandreyewisky
domingo, 16 de outubro de 2016
Kyshtym (Ozyorsk - 1957)
Criada em 1957, como fruto da corrida nuclear da União Soviética, a usina de Mayak sofreu uma falha no sistema de refrigeração do compartimento de armazenamento de resíduos nucleares. O erro causou uma explosão em um tanque com 80 toneladas de material radioativo.
A nuvem de gás contaminou a região em um raio de 800 km. Como a cidade de Ozyorsk, onde aconteceu o acidente, não estava no mapa soviético, o fato ficou marcado como “o desastre de Kyshtym”. Cerca de dez mil pessoas foram evacuadas, sem explicação do governo. Foram registradas pelo menos 200 mortes por causa da exposição à radiação.
Fonte: http://educacao.globo.com/artigo/maiores-acidentes-nucleares-da-historia.html
domingo, 9 de outubro de 2016
Radioatividade no ENEM
Se liga Fera! Radioatividade é questão certa do ENEM. No vídeo do link abaixo veja a questão comentada do ENEM 2015, confira as dicas e sucesso!
Observação: Se caso o vídeo não completar, você pode assisti-lo completo fazendo o download.
Att, Dayane.
sábado, 1 de outubro de 2016
A PRODUÇÃO DE ARMAMENTOS NUCLEARES
Os estudos
sobre a radioatividade trouxeram grande avanço para o conhecimento humano,
avanço que contribuiu para a utilização desses fenômenos não só na vida
cotidiana, mas também no desenvolvimento bélico.
A produção de armamentos nucleares teve origem na década de 30
quando os cientistas, Otto Hahn, Fritz Strassmann e Lise Meitner, estudando a
produção de elementos mais pesados que o urânio, realizaram experimentos de
bombardeio com nêutrons.
Fritz Straßmann, Lise Meitner and Otto Hahn
Esses cientistas não
obtiveram êxito na obtenção de elementos com massa atômica superior ao urânio
mas, por outro lado, conseguiram obter elementos de massa menor em um processo
denominado fissão nuclear. Apesar da obtenção de elementos mais leves não ser o
intuito, foi constatada a enorme quantidade de energia liberada no processo de
fissão. Em uma simples comparação, a energia liberada na fissão de uma amostra
de urânio-235 é um milhão de vezes superior à energia produzida pela mesma
quantidade de petróleo. Esse fenômeno foi descoberto em uma época de extrema
crise, a máquina de guerra da Alemanha nazista devastando a Europa e a
perseguição aos judeus provocando um êxodo de cientistas da Alemanha, dentre
eles Lise Meitner, Albert Einstein e muitos que iriam posteriormente colaborar
para a fabricação da primeira bomba atômica. Quando o cientista dinamarquês
Niels Bohr tomou ciência da descoberta da fissão do urânio pelos alemães,
surgiu o temor entre os cientistas aliados do uso da energia obtida na fissão pelos
nazistas. Assim, nos Estados Unidos, uma rede de cientistas começou a trabalhar
naquela que seria a maior concentração de cientistas para trabalhar em um único
só tema: o Projeto Manhattan.
Em dois de dezembro de 1942 iniciou-se a "Era Atômica", com
a operação do primeiro reator nuclear na Universidade de Chicago.
Chicago Pile-1
Chicago Pile-1 (CP-1) foi o
primeiro reator nuclear artificial. O CP-1 foi
construído em uma sala de jogos com raquetes,
sob o estádio de futebol americano abandonado Alonzo Stagg na Universidade de Chicago. A primeira reação nuclear artificial auto-sustentada foi
iniciada em 2 de dezembro de 1942, às 15h25min e terminada 28 minutos depois.
Em seguida, em 16 de julho
de 1945, foi realizado o primeiro teste com uma bomba atômica no deserto de
Alamogordo (EUA). Em consequência do potencial destrutivo da bomba atômica,
diversos cientistas desaconselharam seu uso. Indiferente a esse clamor pacifista,
ainda em 1945, as explosões de duas bombas atômicas no Japão decretaram o
término da Segunda Guerra Mundial. Em seis de agosto, 80.000 pessoas morreram
em decorrência da explosão na cidade de Hiroxima e, em nove de agosto, outras
40.000 foram vítimas fatais em Nagasaqui.
Em um período posterior à Segunda Guerra
Mundial, denominado Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética, que se
tornaram as duas maiores potências da época, passaram a buscar a supremacia,
travando embates em diferentes áreas, que foram desde competições esportivas
até conquistas espaciais. Nessa disputa, o poderio militar era um item
considerável e, obviamente, o aumento do arsenal nuclear era um ponto
fundamental.
Em consequência, no início dos
anos 50, americanos (1952) e soviéticos (1953) já testavam suas bombas de
hidrogênio. Baseada na reação de fusão do hidrogênio com a formação de átomos
de hélio, esse armamento demonstrou uma potência destruidora superior à bomba
atômica.
Com o final da Guerra Fria, as
grandes potências passaram a negociar o
desarmamento e o fim dos testes nucleares.
Líderes mundiais na
3ª Cúpula sobre Segurança Nuclear, realizada em março de 2014 em Haia, Holanda.
Entretanto, no início do século
XXI, a ameaça nuclear ainda existe nas concepções bélicas de um outro grupo de
países, como Israel, Índia, Coréia do Norte e Paquistão.
Att, Allexandreyewisky
domingo, 18 de setembro de 2016
RADIAÇÃO NO COTIDIANO
Após a história da radioatividade, a descoberta das partículas, vamos ver mo vídeo abaixo a radioatividade no nosso dia a dia:
Att, Jessica.
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